A famosa Nau Madre de Deus (também conhecida como Madre de Diós), tinha 50 metros de comprimento e quase 15 metros de largura, e consegui ler 900 toneladas de mercadorias, havendo registos de que tinha 3 vezes o tamanho do maior navio inglês da época.
Era composta por 7 plataformas onde albergava 32 canhões dominados por uma tripulação de 600 a 700 homens.
Capacidade – 1600 t
Comprimento – 50 m
Boca – 14,37 m
Linha de água carregada – 9,39 m
Altura do mastro grande – 36,6 m
Comprimento da verga grande – 32 m
Peças de artilharia em bronze – 32
Pessoal a bordo – 600 a 700 pessoas
Foi em 1592 (num período em que Portugal era governado pelo Rei de Espanha), que Inglaterra obteve informações sobre uma nau que provinha da Índias repleta de riquezas! Capturaram a nau na ilha das Flores. Quando os ingleses a abordaram, encontraram baús cheios de jóias preciosas e pérolas, moedas de ouro e prata, âmbar, rolos de tecido da mais alta qualidade, tapeçaria, 425 toneladas de pimenta, 45 toneladas de cravo da Índia, 35 toneladas de canela, 25 toneladas de cochonilha, 15 toneladas de ébano, 3 toneladas de noz-moscada e 2,5 toneladas de benjamim (uma resina aromática usada em perfumes e medicamentos). Também registaram incenso, sedas, damasco, tecido de ouro, porcelana chinesa, presas de elefante entre outros artigos. Mas talvez, o mais importante para os ingleses, terá sido um documento impresso em Macau em 1590, com informação sobre o comércio português na China e no Japão. Richard Hakluyt relatou que este documento foi encontrado fechado numa caixa de cedro, enrolado 100 vezes por um tecido fino de Calecute, tratado como a mais preciosa das jóias.
O valor
provável da carga corresponderia a metade do tesouro inglês na altura, e assim, a rainha Elisabete I foi informada do sucedido enviou Sir Walter Raleigh para
reclamar o seu quinhão.
Relatos da época descrevem a ancoragem da embarcação como um castelo flutuante que se elevava a todos os outros navios.
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