A Pedra de Dighton é uma rocha com inscrições enigmáticas, originalmente encontrada no rio Touton, Berkley, Massachusetts - EUA. A Pedra esteve na margem do rio, com a sua face exposta durante séculos, o que terá proporcionado a degradação das inscrições originais, no entanto, são várias as teorias daquilo que representam; Ameríndios, Fenícios, Vikings e Portugueses.
Localização original
Museu (foto exploratorum)
Pedra no museu (foto exploratorum)
A tese portuguesa foi elaborada em 1918 por Edmund Burke Delabarre da Universidade de Brown, em Providence, Rhode Island, que descobriu a data de 1511 inscrita na pedra. Delabarre pesquisou a História da Europa e verificou cartas reais indicando que o navegador Corte Real ter realizado uma segunda viagem à América do Norte em 1501 e nunca regressou a Portugal. Indicou ainda, que Miguel Corte Real deixou Lisboa em 1502, procurando o irmão Gaspar, não voltando a Portugal.
O investigador analisou todos os desenhos, pinturas e fotografias feitos por vários pesquisadores desde 1680 e afirmou que estavam gravados na Pedra de Dighton:
(1) Data 1511
(2) Nome do Capitão - Miguel Corte Real
(3) Escudo Português em forma de "V"
Em 1951, José Dâmaso Fragoso (natural de São Miguel, Açores) e professor de Português na Universidade de Nova Iorque, escreveu um artigo revelando: (1) a descoberta de três Cruzes da Ordem de Cristo, com as extremidades em 45 graus, e (2) o Escudo Português em forma de "U".
Em 1960, depois de uma análise profunda das pesquisas feitas por Delabarre e Fragoso, Manuel Luciano da Silva, médico em Bristol, Rhode Island, fez uma comunicação no Primeiro Congresso Internacional dos Descobrimentos, realizado em Lisboa, Portugal, onde revelou a sua descoberta da quarta Cruz da Ordem de Cristo e afirmou convictamente a Teoria Portuguesa. Da Silva fez uma análise comparativa das inscrições da Pedra de Dighton na América, com as inscrições portuguesas de outros Padrões Portugueses como a Pedra de Yelala, no Congo, África e como a Pedra de São Loureço no Siri Lanka, na Ásia.
Foto exploratorum
Estivemos pessoalmente a visitar a pedra, hoje em dia num museu na margem do rio. Salta à vista, também, a proximidade da Pedra de Dighton com a Torre de Newport e o Forte Ninigret.
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